- O que é sentir?
Depende muito do contexto no qual estamos envolvidos. Podemos sentir amor de uma pessoa que um dia fomos capazes de odiar. Ou odiar mortalmente a quem já amamos alguma vez na vida. Podemos sentir angústia por um dia que não quer passar. Sentir o tempo passando rápido quando estamos no ápice das nossas diversas vontades concedidas. O amor e o ódio nos deixam tão confusos e complexos quanto já somos. Agimos sem a menor consciência do que estamos prestes a fazer. Podemos nos jogar de um precipício por alguém e nem nos darmos conta disso. O fato é que não achamos ruim servir ao outro quando estamos, por exemplo, apaixonados. Porém quando estamos no nosso estado “normal” de ser, achamos tão ruim pegar simplesmente um café na cantina.
- O que sentimos?
Quando odiamos? Hum, tem gente que até gosta de sentir isso, o ódio entrando da circulação sanguínea deixando os batimentos cardíacos cada vez mais acelerados (está aí mais um motivo do ódio ser tão parecido com o amor.). Sentimos a fúria inteiramente presa dentro da nossa cara, a esquentando, e quando menos esperamos fazemos coisas que não lembramos que fizemos. Uma raiva inexplicável, enfim não tenho muito que falar de ódio porque eu pouco sinto, e quando sinto eu esqueço o que eu faço.
Quando amamos? Primeiramente uma entorpecência do demônio, se sentir relaxado a todo minuto, literalmente se sentir nas nuvens - e eu que não acreditava que as pessoas ficavam avoadas quando estavam apaixonadas pude ver que é pior do que isso -. Querer estar perto e longe da pessoa que você gosta. Estar perto pra estar perto, porque você acaba criando uma dependência da pessoa. E estar longe porque você é perfeccionista demais, e acha sempre que vai fazer alguma idiotice quando não se deve. – ainda mais quando você é metido a palhaço que nem eu -. Talvez seja o melhor e o pior sentimento que já existiu. Melhor porque não tem quem não seja um pouco feliz quem já tenha amado alguém. Pior porque não existe pessoa no mundo que nunca tenha sofrido quando estava apaixonado.
sábado, 1 de agosto de 2009
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