E todas essas palavras são balas entrando na minha pele
Facas cortando todas as artérias e veias que pulsam
E sempre na simplicidade e frieza de toda essa situação
Eu me limito a compreender, a me acostumar, a ver todas as coisas acontecendo
e fingir que não estou vendo.
Cegar-me à frente de todos da platéia
Saber que tudo muda sempre pra pior
Fechar os olhos diante da dor
Sentir uma coisa, e ter que demonstrar outra.
Cansa fingir que tudo está bem,
Fingir que nada dói mesmo quando há um buraco enorme não preenchido.
As balas podem até parar de doer na pele,
Mas as marcas que sempre vão estar nela vão fazer lembrar de que um dia eu poderia ter feito tudo diferente.
A culpa! Que culpa é essa? A culpa de não ter feito coisa alguma!
De sempre estar no momento errado e na hora errada
De sempre estar me limitando a compreender, e entender.
Essa não sou eu, nunca foi... mas eu sempre agi assim.
E essas coisas que eu faço, sempre acabam voltando contra mim
2 vezes pior.
E eu? sempre me limitando na vontade de tentar entender, de compreender.
Por fora eu entendo, mas por dentro os pensamentos insistem em me dar sermões,
Na tentativa que eu mesma mude. Mas é como eu disse, tudo muda pra pior! SEMPRE!
Então eu prefiro ser essa pessoa que insiste em errar, e não aprender com os próprios erros
E continuar sentindo as dores das outras pessoas,
Sempre na esperança de algum dia REALMENTE entender, e compreender o que se passa na cabeça de cada um.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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Devo dizer que é um post pessimista? Talvez, mas eu bem conheço palavras realistas :/ Uma pena, Mélia.
ResponderExcluirQuer dizer, de certo modo compreendo o que vc diz, principalmente na parte de fingir ser o que não é. :x
Mas comigo vc pode ser vc mesma, viu? Eu realmente vou continuar a amá-la mesmo assim. E manas sempre tem semelhanças, mesmo que algumas delas seja inibidas uma a outra. :*